O texto original previa que o benefício fosse pago apenas para quem recebe até R$ 1,3 mil. O governo não conseguiu os 49 votos necessários para barrar uma emenda que revertia a mudança é manter o corte ; teve apenas 45.
A mudança tira R$ 76,4 bilhões da economia prevista com a reforma em 10 anos. Houve várias tentativas de mudar esse ponto, na Câmara e no Senado. Com a derrota, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), encerrou a sessão e manteve os outros destaques para quarta-feira (2/10).
Na Comissão e Constituição e Justiça (CCJ), senadores tentaram fazer a mesma mudança, mas ela foi rejeitada por 15 votos a 10. O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), admitiu que o resultado no plenário foi fruto de uma falha de estratégia.