Assumir "o desafio" da retomada do controle dos orçamentos "vai levar esse Congresso para a história", afirmou o chefe da equipe econômica. Pelo menos quatro vezes, nos 10 primeiros minutos de discurso, ele ressaltou a chance dos parlamentares de "entrar para a história".
"Estamos fazendo essa parte do enfrentamento e contando com a colaboração decisiva do Congresso. Melhor quando conversamos em uma comissão mista, porque as duas Casas estão contribuindo", comentou Guedes.
O ministro lembrou que o trabalho em conjunto ficou claro na tramitação da reforma da Previdência, que sofreu ajustes na Câmara e, no Senado, deve voltar a incluir estados e municípios nas novas regras, como propôs o governo.
Ele também apelou aos benefícios para a classe política do novo pacto federativo, uma das propostas prioritárias do governo. O objetivo, segundo ele, é "assumir a maturidade, o protagonismo da classe política".
Segundo Guedes, os parlamentares "não têm que correr atrás de ministro pedindo verba. "Que história é essa? Não tem que fazer esforço enorme para emendas impositivas. Temos que descarimbar esse dinheiro, desindexar, desvincular 280 fundos com dinheiro carimbado", defendeu.