O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que participará de um jantar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante passagem pelo país para participar da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, na próxima semana. "A previsão é sair daqui na segunda e na madrugada de quarta estar de volta. Tem um jantar que devemos comparecer. Estaremos ao lado do Trump, motivo de honra. Tenho conversado muito com ele. Sobre os mais variados assuntos", disse Bolsonaro ao chegar ao Alvorada.
Quatro dias após receber alta hospitalar, o presidente foi liberado ontem pela equipe médica para viajar. "Nosso presidente está pronto para o combate, e a viagem para Nova York está assegurada", afirmou o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros. A comitiva brasileira partirá de Brasília na segunda-feira. O discurso de Bolsonaro na assembleia da ONU está previsto para terça.
O presidente viajará com alguns dos ministros mais próximos. Entre eles, os titulares do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. A primeira-dama Michelle também integrará a comitiva, além do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente e cotado para assumir a embaixada do Brasil em Washington, e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS). O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já está nos Estados Unidos e acompanhará o presidente na ONU. O chanceler Ernesto Araújo se encontrará com a comitiva em Nova York.
Saúde
O médico Antonio Macedo, responsável pela cirurgia a que Bolsonaro foi submetido no dia 8, disse que o presidente deverá seguir algumas recomendações durante a viagem aos Estados Unidos, como usar uma meia elástica e tomar injeções diárias anticoagulantes. Os principais riscos do deslocamento de quase nove horas até Nova York, afirmou, envolvem problemas vasculares. Segundo boletim médico, Bolsonaro se encontra em "excelentes condições clínico-hospitalares". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.