O ex-presidente da OAS Léo Pinheiro foi solto nesta terça-feira (17/9), informou o jornal O Globo. O executivo deixou a prisão no Paraná depois que o acordo de delação premiada foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
A partir de agora, Pinheiro deve ficar em casa com tornozeleira eletrônica. Ele foi preso duas vezes: em novembro de 2015, durante a Operação Juízo Final, 7; fase da operação Lava-Jato; e depois em 2016.
Fachin na última sexta-feira (13/9). Ao formalizar o acordo entre o Executivo e o Judiciário, o ministro decidiu arquivar trechos que faziam referência ao irmão do presidente do STF, Dias Toffoli, e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O pedido foi feito pela procuradora-Geral da República, Raquel Dodge.
A delação de Pinheiro deve impactar especialmente os processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O executivo acusa o petista de ter recebido propina por meio do triplex no Guarujá.