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Em Londres, Toffoli se esquiva de avaliar Aras na PGR

Pelo segundo dia na capital britânica, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, se esquivou de jornalistas que o abordaram durante agenda pública em Londres. Nesta sexta-feira, 6, ele participou das comemorações do Dia da Independência na Embaixada do Brasil na capital britânica e foi questionado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, sobre a decisão do presidente Jair Bolsonaro de indicar Augusto Aras como substituto de Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República (PGR). "Estou fora do Brasil e não sei o que está acontecendo", desconversou. Diante da insistência dos jornalistas por uma entrevista, ele disse ser importante lembrar que o Estado brasileiro - o artigo 4º da Constituição tem as propostas sobre as relações internacionais - tem que comemorar o 7 de Setembro. "Temos uma democracia vibrante, um Estado de Direito Consolidado, e isso é fundamental. É um prazer estar aqui no Reino Unido nessa comemoração", continuou. Quando uma nova pergunta sobre sua decisão de suspender investigações que tenham informações financeiras sem autorização da justiça prévia foi feita, ele abandonou os jornalistas. Durante um rápido discurso na comemoração da Embaixada, ele salientou que as instituições brasileiras estão funcionando há 30 anos e citou novamente que se trata de uma "democracia vibrante". "Muitas vezes, alguns comentam que o Estado está em crise, mas a verdade é que tudo isso que a imprensa divulga como sendo uma crise nada mais é do que uma democracia vibrante, como ocorre em todos os países do mundo", comparou. "Construímos um País extremamente grande, com um dos maiores territórios do mundo, a maior floresta do mundo, a maior quantidade de água do mundo, temos riquezas naturais e um estado organizado. Isto é algo de muito valor para o nosso país. Comemoremos."