Três anos após sofrer o impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff voltou pela primeira vez ao Congresso. Ontem, ela movimentou a manhã da Casa ao chegar pela chapelaria da Câmara e caminhar até o auditório Nereu Ramos. Dilma compareceu a um seminário sobre privatizações de empresas estatais. Na ocasião, também foi lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional.
Em um discurso de 30 minutos, Dilma chamou o atual governo de ;neofascista; e criticou a privatização das estatais, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro no fim de agosto. ;A privatização das estatais é a desnacionalização dessas empresas, principalmente das maiores. A Petrobras não será privatizada, será desnacionalizada. Não há no Brasil capital suficiente para comprar e desenvolver a Petrobras;, afirmou.
Outra questão abordada na fala da ex-presidente foi a crise ambiental da Amazônia, que se transformou em um problema internacional para o governo Bolsonaro nas últimas semanas. ;O gasto com meio ambiente veio caindo depois do golpe do governo Temer, que foi desmantelando os processos de fiscalização. Esse processo ganha um ímpeto no governo Bolsonaro.;