Em uma carta enviada a chefe do órgão, Raquel Dodge, a equipe mostra descontentamento com uma manifestação do Ministério Público Federal (MPF) no Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os integrantes da Lava-Jato que entregaram os cargos está a procuradora Raquel Branquinho, chefe da área criminal.
Um trecho da carta, publicado pelo site O Antagonista, aponta que uma insatisfação com Dodge resultou nos desligamentos. ;Devido a uma grave incompatibilidade de entendimento dos membros desta equipe com a manifestação enviada pela PGR ao STF na data de ontem (03.09.2019), decidimos solicitar o nosso desligamento do GT Lava Jato e, no caso de Raquel Branquinho, da SFPO. Enviamos o pedido de desligamento da data de hoje", diz o texto.
Assinam a manifestação os procuradores Raquel Branquinho, Maria Clara Noleto, Luana Vargas, Hebert Mesquita,Victor Riccely e Alessandro Oliveira. A revolta estaria relacionada ao envio do acordo de delação do ex-executivo da OAS, Léo Pinheiro, ao Supremo.
Na manifestação, Dodge teria pedido para que trechos que citam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e um irmão do ministro Dias Toffoli, do STF, fossem anulados.