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Revista localiza Queiroz e diz que ele mora em bairro nobre para tratar câncer

Sem dar pistas de seu paradeiro desde janeiro, ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi visto durante ida ao centro de oncologia do Hospital Albert Eistein

. Sua última aparição pública ocorreu no Einstein no dia 12 de janeiro, . Atualmente, as saídas de casa se tornaram raras.
Um amigo do ex-assessor, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), disse à Veja que a circurgia que ele fez no fim do ano, pouco depois que o escândalo envolvendo seu nome, não resolveu o tumor. "Ele escreveu que ainda estava baqueado", disse Amorim, que diz trocar mensagens com Queiroz.

Queiroz ficou conhecido depois que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) . A tese apresentada pelo Ministério Público é de que o montante teria conexão a um sistema de coleta e repasse de dinheiro de funcionários do gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando o mesmo ainda era deputado estadual do Rio de Janeiro.

Carros usados

Inicialmente, a quantia foi justificada . Algum tempo depois, o ex-assessor mudou sua versão, afirmando que recolhia parte dos salários dos funcionários do gabinete com o objetivo de contratar mais pessoas para a equipe do chefe, sem conhecimento do próprio.

O MP identificou uma emissão de cheques de Queiroz no valor de R$ 24 mil para a conta da atual primeira-dama Michelle Bolsonaro. A justificativa foi de que os depósitos foram realizados seriam para quitar um empréstimo pessoal concedido pelo atual presidente Jair Bolsonaro.

Não existe ordem de prisão ou determinação para depoimento emitida para Fabrício Queiroz. Em julho, o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, . O ministro afirmou que levaria sua decisão para o plenário do STF até novembro.