[SAIBAMAIS] "O porte, vamos fazer o debate, ver o nível de polêmica no plenário e na sociedade. Se não votar hoje, votamos na terça", afirmou Maia. Sobre a Comissão de Saneamento, o parlamentar disse que ela demorou para começar. "Os prazos atrasaram, mas o governo enviou o projeto. Instalamos a comissão para que a gente possa ampliar o debate", afirmou.
Outro tema abordado foi a privatização da Eletrobrás, que foi discutida mais cedo, na reunião com líderes e o ministro de Economia, Paulo Guedes. "Eu pedi que o governo mostrasse a realidade fiscal do Brasil, a perda permanente de capacidade de investimento e a necessidade de investimento permanente da própria Eletrobrás", explicou.
"Se o governo é controlador, terá que colocar mais recursos. Recursos, o governo diz, de investimentos na área social. Agora, nós vamos pedir para a Eletrobrás abrir o orçamento. Estamos recebendo mensagens dizendo que não é bem assim. Nossa obrigação é ouvir todas as posições", completou.
O parlamentar também comentou a fala de Guedes a respeito da CPMF. O ministro defendeu um tributo nos moldes do antigo imposto e disse que "pequenininho, não machuca ninguém". Maia foi diplomático ao repercutir a afirmação. "Cada um tem direito a uma posição, e pode ser divergente. O presidente eu sei que continua contra, pelo que eu li hoje, mas cada um tem uma opinião do que é importante para melhorar o sistema. Não necessariamente, a mesma opinião", disse.