Genro de Emílio Odebrecht, Maurício Ferro é apontado pelo ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, como alguém que participava ativamente dos esquemas de pagamento de propina para políticos. De acordo com o Ministério Público, no aprofundamento das investigações, foi identificado que Ferro ;teria atuado para impedir o acesso do MPF às bases de dados do sistema ;My Web Day;, que era empregado pelos agentes ligados às diversas empresas do grupo Odebrecht para pagamento de propina;.
Além dele, o advogado Nilton Serson também é alvo de um mandado de prisão. Bernardo Gradin, ex-presidente da Brasken, é alvo de buscas. Esta fase da operação, batizada de apura o crime de corrupção e lavagem de dinheiro durante a edição das medidas provisórias (MPs) 470 e 472, de 2009, que concederam o direito de pagamento dos débitos fiscais do imposto sobre produtos industrializados (IPI) com a utilização de prejuízos fiscais de exercícios anteriores.
A PF investiga o suposto pagamento periódico de propina aos ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega. A propina para a edição das MPs pode ter chegado a R$ 50 milhões.