Rocha não estimou quanto tempo a matéria ainda precisaria ser discutida pelo plenário, fase seguinte à comissão, mas disse que "o debate maior vai se dar na CCJ". Enquanto os pontos sensíveis devem ser resolvidos no colegiado, "no plenário, é visão mais política", comparou.
A proposta não deve apenas simplificar tributos, mas também "ter um olhar muito para a frente", defendeu o senador. "Nós queremos fazer uma proposta digital, uma reforma tributária 5.0. Fazer com que haja uma maior quantidade de pessoas pagando impostos e uma carga muito menor no Brasil", disse.
CPMF
Rocha disse não ser a favor da criação de um novo imposto sobre pagamentos, no modelo da antiga CPMF, mas não descartou a possibilidade de o assunto ser incluído no parecer que será relatado por ele. "Não posso descartar, porque, como relator, eu tenho que extrair a opinião da média, se não, o relatório não é aprovado. Não posso, ainda que pense diferente, fazer vale a minha opinião", ponderou.
Mas, assim como ele, o governo também tem sinalizado não ser favorável à criação de tributos, lembrou Rocha. "O próprio presidente já disse que não é a favor da criação de um novo imposto", pontuou. O senador garantiu que integrantes do governo "nunca falaram" com ele sobre criar tributos. "Pelo contrário, as conversas que tenho tido são para não criar imposto novo", acrescentou.