Jornal Correio Braziliense

Politica

''Peçamos a Deus que a Argentina não retroceda'', diz Bolsonaro

Presidente comentou, sem citar nomes, eleições no país vizinho, que podem representar a volta do kirchnerismo ao poder

O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar da disputa eleitoral da Argentina deste ano, que pode resultar no retorno de Cristina Kirchner ao poder, como vice-presidente na chapa encabeçada por Alberto Fernández.

"A nossa missão é não deixar o Brasil se aproximar de políticas outras que não deram certo em nenhum lugar do mundo. Peçamos a Deus, neste momento, que a nossa querida Argentina, mais ao Sul, saiba como proceder, através do seu povo, para não retroceder. A liberdade não tem preço", disse Bolsonaro neste sábado (17/8).

Tanto Bolsonaro quanto outros membros do governo têm dado declarações fortes sobre a política argentina, afirmando que um retorno do kirchnerismo ao poder seria prejudicial ao continente sul-americano. Na quinta-feira (15/8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que uma política econômica menos liberal por parte do kirchnerismo ameaçaria o Mercosul. ;Se a Cristina Kirchner entrar e fechar a economia, a gente sai do Mercosul;, afirmou.

Amam
A declaração de Bolsonaro deste sábado, na entrega de espadins, cerimônia que marca o primeiro ano dos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ). Foi a primeira vez que Bolsonaro participou da cerimônia como presidente da República. Ele estava acompanhado de integrantes do primeiro escalão do governo, governadores e autoridades de outros Poderes. Na ocasião, Bolsonaro também disse que países ameaçam a soberania brasileira na Amazônia.

Estavam presentes o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; os ministros da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos; da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; os governadores de São Paulo, João Doria; Goiás, Ronaldo Caiado; e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol; e os senadores Arolde de Oliveira (PSC-RJ); e Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Com informações da Agência Brasil