O tempo de prisão temporária, inicialmente de cinco dias, que foi prorrogado por mais cinco, venceu nesta quarta-feira (31/7). No entanto, a Polícia Federal pediu a manutenção do encarceramento para preservar as investigações. O magistrado acolheu a solicitação e destacou a necessidade de que o grupo continue sob custódia do Poder Judiciário. "A periculosidade evidenciada pelos custodiados na invasão dos aparelhos de diversas autoridades públicas; a utilização de transações em bitcoins; conduta que dificulta o rastreamento dos valores movimentados; a impossibilidade do monitoramento real das atividades dos investigados, se colocada em liberdade, além da falta de detalhamento das atividades dessa organização criminosa, indicam o encarceramento como única forma de estancar qualquer continuidade delitiva ulterior dos investigados" , escreveu o magistrado na decisão.
Walter confessou ter invadido o celular do procurador Deltan Dallagnol e de outras autoridades, em depoimento prestado à PF. Suellen e Gustavo alegaram que foram alvos de "agressões psicológicas" durante depoimento e disseram que foram impedidos de ligar para o advogado.