Jorge presenteou o presidente com ovas de tainha. "Em lugar nenhum do mundo é proibido e queriam proibir aqui", disse. Este ano, o Tribunal Regional Federal da 4; Região tinha suspendido a safra industrial da tainha após o Ministério Público Federal alegar que a espécie estaria em risco de extinção devido à inabilidade da União de controlar em tempo real as cotas de captura.
De acordo com o secretário, são gerados 1 milhão de empregos e US$ 6 milhões são injetados na economia com a pesca da tainha. "Até pouco tempo, a gente via drone sendo usado para multar pescador. O cara fica na salinha lá no ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) só multando pescador", criticou Bolsonaro.
Ele também citou o caso da baía de Angra, em que é proibida a pesca de arrasto e a caça submarina a menos de um quilômetro em torno de toda a Ilha Grande. Só é permitido pescar com linha e anzol dentro dessa área. "Tem países que querem investir desde que esse decreto seja revogado, construindo hóteis, portos, com zero custo para a União", afirmou. "Vamos acabar com essa psicose ambiental. Vamos fazer da baía de Angra uma Cancún;, afirmou.
Outro mudanças proposta pelo governo, será a revogação da lei que proíbe a pesca de arrasto de fundo a uma distância inferior a 12 milhas náuticas da costa no Rio Grande do Sul. "Uma lei fundamentada no estudo de uma ONG e jogou vários pescadores na criminalidade. Todo mundo sabe que por fora das 12 milhas não se pesca camarão", explicou o secretário.
O secretário ainda convocou para um evento em frente ao Ministério da Agricultura na quinta-feira (7/8) para um churrasco de tambaqui.
Mais polêmicas ambientais
O governo também quer afundar embarcações para gerar turismo. ;Se você afundar uma embarcação a 100 metros da costa, vai ter um mergulho de contemplação;, explica. "Aeronaves, tanque de guerra, vagão, embarcação, vamos afundar, além de ajudar o ecossistema, tem esse turismo de mergulho", disse.