De acordo com o presidente de autorização e registros sanitários da Anvisa, Renato Porto, a mudança é vista como um avanço, já que o Brasil passa a seguir regras internacionais de classificação. "Não estamos flexibilizando. Nós estamos igualando o marco regulatório do Brasil com o do mundo", afirmou em entrevista coletiva após a reunião.
Para Renato, um ponto que merece ser ressaltado é a clareza das informações colocadas nos rótulos. As novas regras estabelecerão mais segurança para o mercado consumidor, formado em sua maioria por agricultores, que trabalham e manipulam esses produtos.
Na nova norma a identificação do perigo de uso é mais clara. Por exemplo, foram ampliadas de quatro para cinco as categorias da classificação toxicológica. São elas: extremamente tóxico; altamente tóxico; moderadamente tóxico; pouco tóxico; e produto improvável de causar dano agudo.
Os rótulos apresentarão cores diferentes para as categorias e indicarão os danos em caso de contato com a pele, ou se for ingerido ou inalado. Serão classificados, por exemplo, como ;extremamente tóxico; e "altamente tóxico" , níveis mais rígidos da categorização, produtos que trazem risco de morte caso sejam ingeridos, inalados ou tenham contato com a pele.