";Daqueles GOVERNADORES... o pior é o do Maranhão;. Foi o que falei reservadamente para um ministro. NENHUMA crítica ao povo nordestino, meus irmãos. Mas o melhor de tudo foi ver um único general, Luiz Rocha Paiva, se aliar ao PCdoB de Flávio Dino, p/ me chamar de antipatriótico", escreveu Bolsonaro, suprimindo alguns trechos de sua fala, como o uso do termo "paraíba".
Em seguida, o presidente publicou um segundo tuíte, chamando Paiva de "melancia", termo comumente usado por militares da direita para se referir aos de esquerda, que seriam verdes por fora (cor da farda) e vermelhos por dentro. "Sem querer descobrimos um melancia, defensor da Guerrilha do Araguaia, em pleno século XXI".
Em seguida, o presidente publicou um segundo tuíte, chamando Paiva de "melancia", termo comumente usado por militares da direita para se referir aos de esquerda, que seriam verdes por fora (cor da farda) e vermelhos por dentro. "Sem querer descobrimos um melancia, defensor da Guerrilha do Araguaia, em pleno século XXI".
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Relembre o caso
Na última sexta-feira (19/7), ao receber jornalistas estrangeiros para um café da manhã no Palácio do Planalto, Bolsonaro falou reservadamente com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, aparentemente sem perceber que o microfone da TV Brasil captava sua fala. "Daqueles governadores de ;paraíba;, o pior é o do Maranhão; tem que ter nada para esse cara", afirmou.Flávio Dino lamentou a declaração e pediu explicações. Segundo o governador, o comportamento do presidente teria sido incompatível com a Constituição.
Da ala militar, a reprovação veio do general Paiva, que falou ao jornal Estado de S. Paulo. Paiva considerou o comentário de Bolsonaro "antipatriótico; e ;incoerente;. "Tem que ter calma, mas mostrar pra ele o quanto perdeu com essa grosseria com que menosprezou uma região do Brasil e seus habitantes. Um comentário antipatriótico e incoerente para quem diz ;Brasil acima de tudo;", afirmou o general, que foi integrante da Comissão da verdade.
Porto de Itaqui
Após essas declarações, o presidente Bolsonaro anunciou, também no Twitter, que o Porto de Itaqui, no Maranhão, estará conectado, por ferrovia, ao Porto de Santos, em até dois anos.
O presidente se refere à concessão de um trecho da Ferrovia Norte-Sul que liga Porto Nacional, em Tocantins, a Estrela d;Oeste, em São Paulo. O contrato, no valor de R$ 2,8 bilhões, será assinado ainda este mês, e o trecho no sentido norte entrará em operação imediatamente.
A expectativa do governo é que, até 2021, o trecho da ferrovia que liga os dois portos esteja operando plenamente nos dois sentidos.
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"Em 2 anos o porto de Itaqui, no Maranhão, estará ligado, por ferrovia, ao porto de Santos. Em 4 anos faremos muito pelo Brasil e o até então esquecido Nordeste, apesar da mídia e alguns governadores", tuitou.