Na decisão, Toffoli afirma que os processos com essa característica devem ficar suspensos até que o Supremo análise um recurso, com repercussão geral, que vai avaliar a legalidade do repasse das informações detalhadas de cidadãos. Para Toffoli, corre o risco que as ações sejam anuladas posteriormente, caso o Tribunal decida que o compartilhamento dos dados é ilegal.
Apensar de atender um pedido dos advogados do senador Flávio Bolsonaro, o despacho do magistrado vale para investigações deste tipo em todo o país.
De acordo com o Coaf, Flávio recebeu em sua conta 48 depósitos entre junho e julho de 2017. O valor total foi de R$ 96 mil. As informações foram usadas pelo Ministério Público do Rio para abrir investigação contra o senador e seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.