O pedido do parlamentar foi feito na Comissão de Direitos Humanos. "Dallagnol tem tempo para responder a órgãos de imprensa, mas não demonstra boa vontade para falar com parlamentares, o que afronta a democracia. Acusações são cada vez mais graves, precisamos da garantia de que ele não poderá deixar o país, como aliás fez Moro no sábado", alega. O ministro da Justiça tirou férias de cinco dias e viajou aos Estados Unidos.
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Em sua conta no Twitter, o parlamentar lembrou a recusa do procurador de ir até a comissão. "Dallagnol se recusa a ir à Câmara dar explicações sobre as denúncias. E se inventarmos e dissermos a ele que tem cachê? Será que assim ele vai?", questionou.
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Vaza-Jato
Desde 9 de junho, o site The Intercept Brasil passou a divulgar uma série de troca de mensagens entre procuradores de Justiça envolvidos na Operação Lava-Jato e o então juiz Sérgio Moro. De acordo com o portal, os arquivos sugerem que o atual ministro da Justiça agiu como chefe dos procuradores, o que não é tatrefa de um juiz durante uma ação.
Sérgio Moro e a força tarefa da operação negam que houve conluio nas ações da Lava-Jato. O ex-juiz federal já foi, como convidado, à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal explicar os diálogos. Deltan, no entanto, se recusou.