Segundo o jornal, o primo de Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro cruza dados oficiais com notícias divulgadas pela imprensa para tentar identificar a quem servidores comissionados estão ligados.
Os relatórios seriam feitos sem atender a nenhum pedido oficial do Palácio do Planalto ou da família Bolsonaro. A publicação apurou que, neste ano, Leo Índio já viajou a pelo menos três estados: Maranhão, Bahia e Minas Gerais. Os três estão ou estiveram sob gestão do PT e do PCdoB.
Durante as viagens, prossegue o jornal, o assessor parlamentar, que trabalha no gabinete do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), vice-líder do governo, dedicou parte do seu tempo a reuniões políticas com militantes do PSL e apoiadores do presidente. Questionado sobre sua atuação no governo, Leo Índio limitou-se a dizer que está "focado nas missões que o senador (Chico Rodrigues) designou".