Concluída a votação em primeiro turno, os deputados da Comissão Especial voltaram a se reunir, ainda na noite desta sexta-feira, para aprovar o texto alterado, etapa necessária para que o Plenário realize a votação em segundo turno.
Sem discussão no sábado
Maia minimizou o adiamento. Segundo ele, "o mais importante era acabar o primeiro turno". Com o esvaziamento da Casa, durante a noite, ele descartou a possibilidade de retomar o assunto no sábado (13/7), como havia cogitado no início da semana. "A gente viu, pelo quórum agora à noite, que era impossível terminar amanhã. Não era real a possibilidade de acabar amanhã", admitiu, ao fim da sessão.Feliz com o resultado
Ele lembrou que foi possível manter 500 deputados na Casa desde segunda-feira. Na quarta (10/7), quando o texto-base da reforma foi aprovado em primeiro turno, havia 510, apenas três faltantes. O placar da votação também foi surpreendente, com 379 votos favoráveis à reforma, lembrou o presidente da Câmara, que afirmou não estar frustrado com o adiamento. "Estou feliz com o resultado", disse.Comissão
A Comissão Especial da reforma da Previdência aprovou, por 35 votos a 12, as mudanças feitas pelo plenário no texto, nos últimos dois dias. Com o aval do colegiado, na madrugada deste sábado (13/7), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 está pronta para ser votada em segundo turno pelos deputados.
Na primeira rodada de votação, na última quarta-feira (10/7), o texto passou com 379 votos favoráveis, 71 a mais do que o mínimo necessário. O segundo turno ficará para depois do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.
Ao fim da sessão de sexta-feira (12/7), quando os deputados terminaram de votar os destaques, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que pretende retomar o assunto em 6 de agosto, primeira terça-feira após o recesso. A votação ocorreria, pelas estimativas dele, até 9 de agosto, uma sexta-feira.