Ele disse que não teve conversas sobre o assunto com parlamentares ou com o presidente da República. Chegou a essa conclusão guiado por seu "faro político", com base na grande experiência sobre os trâmites do Congresso Nacional, após cinco mandatos como deputado e um mandato como senador.
"Você sabe que o clima melhora ou deteriora no decorrer de pouco tempo. Ontem à noite você viu uma dificuldade enorme da inclusão de municípios e estados. Hoje, eu já faço uma leitura diferente. Acho que, no momento que nós tivermos ampla vantagem na votação do texto principal, extrapolando 360 votos, eu acredito que terá aí oportunidades de colocar um destaque incluindo estados e municípios, ainda na Câmara, na primeira votação", declarou o governador de Goiás.
A quantidade de votos mencionada por Caiado seria, na análise do governador, a sinalização de que os deputados "se sensibilizaram" sobre a necessidade de também estender as mãos às suas cidades e estados.
A quantidade de votos mencionada por Caiado seria, na análise do governador, a sinalização de que os deputados "se sensibilizaram" sobre a necessidade de também estender as mãos às suas cidades e estados.
O possível temor dos deputados, em perder votos nas próximas eleições caso incluam na reforma da Previdência os estados foi minimizado por Caiado. "Que votos? Se os próprios governadores do Nordeste, que fazem oposição, vão aderir à reforma da Previdência? Qual a credibilidade moral que eles terão para combater aqueles deputados?", destacou. Para ele, os parlamentares, ao contrário, vão salvar suas cidades e se credenciar junto aos eleitores.
"Vão dizer assim: o populismo de A ou de B queria que nós não déssemos aqui a inclusão. No entanto, aquele que tanto falava contra a reforma da Previdência está aderindo. Então, eles vão se capitalizar politicamente. Porque não conheço nenhum estado da federação que sobreviva sem reforma. Então não vejo dificuldade nenhum de consolidar o voto;, afirmou.
"Vão dizer assim: o populismo de A ou de B queria que nós não déssemos aqui a inclusão. No entanto, aquele que tanto falava contra a reforma da Previdência está aderindo. Então, eles vão se capitalizar politicamente. Porque não conheço nenhum estado da federação que sobreviva sem reforma. Então não vejo dificuldade nenhum de consolidar o voto;, afirmou.
Recuperação fiscal
Caiado deu essas declarações momentos antes de entrar no Ministério da Economia para se reunir com o ministro Paulo Guedes. Ele voltou a dizer que Goiás vive em situação extremamente delicada.
Sem recursos para arcar com a folha de pagamento dos servidores, foi preciso de fazer um empréstimo de R$ 230 milhões (R$ 115 milhões em julho e R$ 115 milhões para o mês seguinte) com o Tribunal de Justiça. "Tive que contrair um empréstimo junto ao Tribunal de Justiça, já que o Estado não tem como recorrer a nenhum banco", destacou Ronaldo Caiado.
Por isso, ele pedir celeridade nas negociações com Paulo Guedes. "Para que possamos dar andamento e prosseguimento mais célere possível (na recuperação fiscal) e começarmos a ter os benefícios", disse.
Sem recursos para arcar com a folha de pagamento dos servidores, foi preciso de fazer um empréstimo de R$ 230 milhões (R$ 115 milhões em julho e R$ 115 milhões para o mês seguinte) com o Tribunal de Justiça. "Tive que contrair um empréstimo junto ao Tribunal de Justiça, já que o Estado não tem como recorrer a nenhum banco", destacou Ronaldo Caiado.
Por isso, ele pedir celeridade nas negociações com Paulo Guedes. "Para que possamos dar andamento e prosseguimento mais célere possível (na recuperação fiscal) e começarmos a ter os benefícios", disse.