Na publicação no DOU, é informado que ele "tratará de assuntos pessoais". Procurada pelo Correio, a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou que o ministro vai tirar férias, mas, como começou a trabalhar em janeiro e ainda não adquiriu esse direito, está tirando uma licença não remunerada, com base na Lei 8.112.
O afastamento foi autorizado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. "Esclarece-se que o afastamento, sem vencimentos, acontece nos termos do artigo 81, VI, da Lei 8112/90. O ministro estará de férias, e o secretário executivo Luiz Pontel responderá interinamente pelo ministério no período", informou a pasta.
Acusações de parcialidade
Diálogos pelo celular atribuídos a Moro e a procuradores da operação Lava-Jato, divulgados pelo site The Intercept Brasil, levantam suspeitas de que Moro ultrapassou os limites do papel de juiz, atuando em parceria com a acusação em processos que julgou.
Em entrevista ao Correio, no último domingo, o ministro se defendeu e afirmou que não vai entregar o cargo. Ele disse que se reconhece em alguns diálogos, mas levanta a possibilidade de as conversas terem sido adulteradas. Moro também afirma que os vazamentos dos diálogos são uma reação à Lava-Jato e revanchismo daqueles que foram atingidos pelas investigações e julgamentos.
Em entrevista ao Correio, no último domingo, o ministro se defendeu e afirmou que não vai entregar o cargo. Ele disse que se reconhece em alguns diálogos, mas levanta a possibilidade de as conversas terem sido adulteradas. Moro também afirma que os vazamentos dos diálogos são uma reação à Lava-Jato e revanchismo daqueles que foram atingidos pelas investigações e julgamentos.