A proposta de aposentadoria especial para policiais, bem como outras mudanças, ainda pode ser apresentada por meio de uma emenda aglutinativa à reforma da Previdência em Plenário. É o que o o governo sugere fazer. ;Fizemos nossa parte. Entramos com projeto. Agora, o governo não é absoluto. Não é infalível. Algumas questões serão corrigidas com toda a certeza no Plenário;, destacou Bolsonaro.
O comando, emendou o presidente, está com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). ;E temos certeza que vamos trazer o (ministro da Economia) Paulo Guedes para conversar, assim como demais lideranças e quem quiser conversar de forma bastante civilizada. Vamos conversar e podemos corrigir possíveis equívocos que, por ventura, ocorreram até o momento;, destacou.
A expectativa de Bolsonaro é pela aprovação da reforma. O capitão reformado evitou, no entanto, adotar um tom de interferência na votação e buscou um tom conciliador. ;Não é uma proposta minha, do Maia, do Alcolumbre (presidente do Senado), do Toffoli (presidente do Supremo Tribunal Federal), de quem quer que seja. É do Brasil. Todos temos consciência que, se não aprovar essa Nova Previdência, a economia vai ter sérios problemas para sobreviver;, frisou.
As declarações foram dadas ao lado do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). Em relação aos policiais, o parlamentar destacou que o governo e a liderança fez todo o esforço para incluir as categorias. ;Fizemos todo o esforço para fazer com que as expectativas se encontrassem com as possibilidades, com os diversos setores. O presidente da Câmara, líderes, economia. E, naquele momento, na votação, infelizmente não foi possível encontrar as expectativas com as possibilidades. Mas não quer dizer que, em Plenário, ou em outro momento, não vamos conseguir;, ressaltou.