O presidente Jair Bolsonaro nomeou o advogado Carlos Mário Velloso Filho para ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele foi um dos votados pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que escolheram os três nomes enviados ao chefe do Executivo.
Velloso Filho é formado em direito pela UnB. Desde 1986, exerce ininterruptamente a advocacia nos tribunais superiores. Foi vice-presidente da OAB-DF de 2001 a 2003 e, desde 1988, é procurador da República do DF. Ele é filho do ministro aposentado e ex-presidente do STF Carlos Mário Velloso.
Bolsonaro escolheu o terceiro nome da lista tríplice, como era esperado pela categoria. Todos já consideravam praticamente excluída a advogada Daniele Teixeira, que encabeçou a votação no STF. Em 2016, durante audiência pública na Câmara, ela defendeu publicamente a condenação de Bolsonaro por incitação a estupro. Na ocasião, Daniele Teixeira pediu punição para agressores e, sem citar nomes, mencionou ;deputado que responde a ação no STF por incitação ao estupro;. Bolsonaro não gostou, pediu direito de resposta, e a deputada Maria do Rosário (PT-RS), que presidia a sessão e havia entrado com a ação contra o então parlamentar, chegou a suspender os trabalhos.
O segundo nome da lista era o de Marçal Justen Filho. De acordo com a Constituição, o presidente é obrigado a escolher um dos nomes apontados pelo Supremo, mas não necessariamente o mais votado.