[SAIBAMAIS];Gostaria de lembrar ao deputado que o Supremo Tribunal Federal acabou de tornar crime a homofobia, e não é primeira vez que o deputado se refere à minha vida sexual, o que eu acho um pouco estranho e que deve ser examinado. Meu marido é meu marido, independente de qualquer desejo, se você está pensando sobre sexo, sobre nossa vida sexual. Vamos discutir o assunto que viemos tratar aqui", respondeu Greenwald, chamado para falar sobre a divulgação de conversas pelo celular atribuídas a Sérgio Moro e a procuradores da Operação Lava-Jato.
Parlamentares que participavam da sessão também reagiram e chamaram Medeiros de "homofóbico". O presidente da Comissão, Helder Salomão (PT-ES), pediu a exclusão do termo "parceiro sexual" da ata da audiência e, após outro questionamento sobre a vida sexual do jornalista, se irritou e avisou que o deputado estava faltando com o decoro.
"Imprensa livre"
Em outro momento, Greenwald foi questionado sobre a inocência ou culpa de Lula. Ele disse, então, não defender nem "Lula livre" nem "Lula na cadeia", mas uma "imprensa livre". "O caso do Lula, acho que em um processo justo, tem que ter um juiz imparcial. Nao sei se ele é inocente, mas o processo não foi justo, quebraram as regras", avaliou.