A expectativa, entretanto, é a reunião com o presidente chinês Xi Jinping, logo depois de um encontro informal com os líderes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China e África do Sul). Será uma espécie de preparação para a visita de Bolsonaro ao país oriental em agosto e a participação de Jinping na cúpula do bloco de países emergentes e em desenvolvimento.
O objetivo principal de parte do governo ; pelo menos o corpo mais técnico e voltado ao mercado ; é Bolsonaro deixar claro a disposição brasileira em aumentar as exportações de bens com maior valor agregado, a partir de desenvolvimento científico e tecnológico. Tal movimento foi feito pelo vice Hamilton Mourão em viagem à China no final de maio, quando o general deixou claro que a tentativa de diversificar produtos para além de minérios de ferro, soja e combustíveis.
Olavo de Carvalho
Em 2018, o comércio bilateral entre Brasil e China chegou a US$ 98,9 bilhões (US$ 64,2 bilhões de exportações e US$ 34,7 bilhões de importações). A dificuldade, em paralelo, é a indisposição de uma ala do governo, mais ligada ao guru de parte do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, que rejeita a aproximação com os chineses.Há algo importante a considerar também que é a própria guerra comercial entre os Estados Unidos e a China que será um dos principais panos de fundo da cúpula do G20. A disputa entre os dois países envolve acusações de espionagem e ações contra o comércio. Bolsonaro ainda se encontra com Primeiro-Ministro da I%u0301ndia, Narendra Modi, com o Pri%u0301ncipe Herdeiro da Ara%u0301bia Saudita, Mohammed bin Salman, e com o Primeiro-Ministro de Singapura, Lee Hsien-Loong. A
previsão de retorno de Bolsonaro é no sábado, no início da noite, logo depois do encerramento da cúpula do G20.