O ministro compareceu à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, convocado pelos parlamentares, onde informou que ;as supostas mensagens podem ter sido parcialmente ou totalmente alteradas;; e disse que o conteúdo está ;repleto de sensacionalismo;.
Chamou à atenção, disse Moro, não ser incomum que juízes e procuradores conversem fora dos autos. ;Isso é absolutamente normal, não há escândalos, ao contrário do que tem sido falado na mídia;.
Sérgio Moro disse que sempre agiu conforme a lei, mas, novamente, salientou não reconhecer a veracidade do material divulgado. ;Sempre fui vítima de ataques. Pensei que, saindo da magistratura e assumindo a posição de ministro, o revanchismo fosse acabar. Mas, pelo jeito, me enganei;.
O ministro disse acreditar que o celular dele foi hackeado ;aparentemente por um grupo criminoso;. Moro disse que a Polícia Federal tem autonomia para investigar questões envolvendo o suposto ataque a ele, a magistrados e a procuradores.
;Os fatos estão sendo investigados, existe um grupo criminoso organizado por trás desses ataques, mas só teremos um desfecho com o fim das investigações;.
Durante as explicações no Senado, o ministro disse que, na opinião dele, apresentaram ;um nível muito baixo de vilania; e coloca-se à disposição dos congressistas após cerca de 30 minutos de explicações. Acompanhe a sessão ao vivo.