Na tarde desta sexta-feira (14/6), ativistas do Partido da Causa Operária (PCO) se reuniram em um ato na Praça Zumbi dos Palmares, no CONIC, reivindicando a saída do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a liberdade do ex-presidente Lula e eleições gerais. Segundo a organização, até as 17h, havia 120 manifestantes, com expectativa de 250.
Gritos de "Lula Livre" foram pronunciados durante a manifestação. Danilo Matoso, membro do comitê central do partido, afirmou que o processo eleitoral de Bolsonaro foi fraudulento. "O principal candidato estava preso. Foi uma injustiça. Somos contra essa reforma que querem empurrar na gente. Creio que é possível fazer de um outro modo, sem onerar o trabalhador;.
A assistente social Vanessa Barros, 30 anos, conta que tem procurado participar de mobilizações e exercer o direito de cidadania.
;Estamos em um momento em que a democracia foi destruída. O governo é destrutivo em todas as áreas, na educação, na economia, no meio ambiente. Temos que mostrar que estamos de olho. Tenho me interessado cada vez mais por esse tipo de mobilizações. Acho que assim conseguiremos mudar o país;, afirmou.
Bancária aposentada, Patricia Reis, se posicionou contra a reforma. "Bolsonaro não me representa. Ele representa a guerra. Tem que anular tudo o que esse governo tem feito, incluindo a reforma da previdência, porque só quem perde são os mais fracos. Também vim porque acredito que Lula é um preso político;, defendeu.
Houve um momento de confusão quando um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) foi descoberto em meio aos manifestantes. Ele foi agredido, mas conseguiu correr, sendo auxiliado por policiais que realizavam ronda no local.
Durante o ato, também foi passado um abaixo assinado com meta de obtenção de 1000 assinaturas, pedindo a liberdade de Lula.
Sinpro-DF
A sexta-feira (14/6) também foi marcada pela Greve Geral Nacional da classe dos professores, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e por centrais sindicais. Em Brasília, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) promoveu o ato na na Praça do Buriti. Segundo a Polícia Militar, o ato reuniu 400 pessoas. A organização contabilizou 3000 manifestantes. A classe se colocou contra a reforma da Previdência e o corte de verbas na Educação. Também foram discutidas pautas locais como o projeto enviado pelo governador Ibaneis Rocha à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que altera a lei de Licença prêmio, transformando em licença para capacitação.
Os professores(as) e orientadores(as) educacionais debatem ainda temas como o cumprimento das 21 metas; Regularidade nos repasses do PDAF; Construção e reforma de escolas; Concurso público; Construção de creches; Reajuste salarial ; 37%; Pagamento da última parcela do Plano de Carreira; Reajuste do auxílio alimentação; Plano de saúde; Pagamento da pecúnia da licença-prêmio; Militarização das escolas e a nomeação de professores.