Um ex-motorista do deputado Alexandre Frota (PSL) o acusou de usar caixa 2 e tê-lo utilizado como laranja em empresas. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, em depoimento ao Ministério Público de São Paulo, Marcelo Ricardo Silva, disse que assumiu a titularidade de duas empresas que eram do parlamentar em troca de promessas de compensações.
Ele ainda diz que trabalhou durante a campanha eleitoral do deputado, sendo pago por empresários amigos do deputado e que os valores não foram declarados à Justiça Eleitoral. O ex-motorista chegou a trabalhar diretamente com Frota em seu gabinete, mas ficou apenas 20 dias em fevereiro deste ano.
Alexandre Frota afirmou que as irregularidades não aconteceram e que está sendo vítima de "ameaças e extorsão".
Uma nota divulgada em março deste ano indica que Frota apresentou queixa contra o ex-funcionário em março de 2019, na Polícia Civil de Cotia (SP).