O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse, ontem, que a reforma da Previdência não vai resolver o problema do crescimento do país. Durante evento do setor de serviços em São Paulo, o 1; Summit de Assessoramento, o secretário ponderou, no entanto, que as mudanças previdenciárias vão trazer segurança jurídica para que os investimentos voltem a acontecer.
;A nova Previdência não é uma panaceia, não resolve os problemas do Brasil, não é ela que vai trazer redenção, a retomada do crescimento estrutural de forma sustentada, mas é a base disso;, frisou Marinho. ;Qualquer decisão de se investir, de empreender vai se dá em cima da segurança jurídica, de que o governo vai ter capacidade de honrar compromissos.;
Marinho afirmou também que sua pasta se debruça sobre as mudanças nas normas regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho, que dispõem sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Segundo ele, a intenção é apresentar as primeiras modificações em 5 NRs já em junho.
O secretário disse ainda que quer apresentar um cronograma sobre as mudanças nas próximas NRs até o fim do ano. De acordo com ele, o governo vai respeitar a segurança e a saúde do trabalhador, ;mas com bom senso;. ;O Brasil não pode ser fábrica de geração de empecilhos;, comentou. Marinho reafirmou também a intenção do governo de simplificar e enxugar as regras e exigências do e-social. E frisou que espera ter avanços em relação a isso em breve.
Pastor na Comissão de Ética
O presidente Jair Bolsonaro nomeou o pastor reverendo Milton Ribeiro, da Igreja Presbiteriana de Santos, para integrar a Comissão de Ética Pública da Presidência. Essa é a primeira indicação de Bolsonaro no colegiado, responsável por investigar ministros e servidores do governo. Ribeiro tomou posse no último dia 21. O evangélico tem mandato de três anos, podendo ser reconduzido pelo mesmo período. A comissão ; formada por sete advogados ; tem ainda seis indicados pelo ex-presidente Michel Temer. Em janeiro de 2018, quando a maioria das indicações ainda era de Dilma Rousseff, Temer viu 14 dos seus 28 ministros à época alvo de processos no colegiado.