Na quarta-feira (15/5), O presidente já havia feito críticas aos protestos que ocorreram pelo Brasil. Ao conversar com jornalistas nos Estados Unidos, o presidente minimizou o movimento contra os cortes na área da educação e chamou os manifestantes de "idiotas úteis". "Se você perguntar a fórmula da água, não sabe, não sabe nada. São uns idiotas úteis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais", disse, ao chegar em Dallas.
No discurso de agradecimento, o presidente do Brasil também reforçou a parceria que pretende construir com os norte-americanos durante o mandato. "No Brasil, a política até de há pouco era de antagonismo a países como os Estados Unidos. Os senhores eram tratados como se fossem inimigos nossos. [...] O Brasil de hoje é amigo dos Estados Unidos e respeita os Estados Unidos. O Brasil de hoje quer o povo americano e os empresários americanos ao nosso lado", afirmou.
Bolsonaro citou também a situação com o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, que classificou o chefe do Executivo como perigoso e preconceituoso. "Eu lamento muito o ocorrido nos últimos dias, onde não pude comparecer a um evento em outra cidade. Não posso ir na casa de uma pessoa onde alguém de sua família não me queira bem. Mas meu amor, o meu respeito, a minha consideração, por todos os Estados Unidos, inclusive aos nova-iorquinos, continuará", disse sobre a situação.
No fim, antes de se despedir, Bolsonaro disse que usaria o próprio chavão usado na campanha presidencial, mas o modificou. Em vez de usar a frase "Brasil acima de tudo, Deus acima de todo", o presidente falou: "Brasil e Estados Unidos acima de tudo. Brasil acima de todos".