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Politica

Desaprovação de Bolsonaro sobe e chega a 31%, segundo XP/Ipespe

Em janeiro, índice dos que consideram o governo do presidente ruim ou péssimo era de 20%. No período, aprovação caiu de 40% para 35%

A desaprovação do governo de Jair Bolsonaro cresceu de 20% para 31% de janeiro a maio deste ano, segundo levantamento realizado pela XP/Ipespe e divulgado nesta sexta-feira (10/5). O estudo considera que desaprovam o governo aqueles que o consideram ruim ou péssimo.

No mesmo período, a aprovação (consideram bom ou ótimo) diminuiu de 40% para 35%. A pesquisa entrevistou mil pessoas entre os dias 6 e 8 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

Em janeiro deste ano, 63% dos entrevistados esperavam um governo bom ou ótimo. Essa taxa também caiu, chegando agora a 51% em maio. Agora, a expectativa de que ele seja ruim ou péssimo é de 27% ; no primeiro mês do ano era de 15%.

Apesar disso, a maior parte da população acredita que os maiores responsáveis pela situação econômica atual são os governos petistas, de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Previdência

A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a reforma da Previdência apresentada pelo governo. A PEC tem o apoio de 45% da população, ainda que 21% não concordem com o texto. Outros 50% discordam da proposta. Porém, 62% dos entrevistados reconhecem a necessidade de mudança nas regras da Previdência.


Personalidades

O levantamento também mostrou a aprovação sobre personalidades da política brasileira. A melhor nota (6,5) foi para o ministro da Justiça, Sérgio Moro, seguido por Bolsonaro (5,7) e o ministro da Economia, Paulo Guedes (5,7).

Os presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad são os mais mal avaliados, com 4,2; 4,1 e 3,8, respectivamente.

Vice-presidente

Os entrevistados também foram questionados sobre a atuação do vice-presidente, Hamilton Mourão. Ao todo, 39% consideraram a atuação do general como boa e ótima, enquanto 20% avaliaram como ruim ou péssima. Outros 11% acreditam o vice colabora negativamente e outros 82% acham que a contribuição de Mourão é positiva ou neutra.