O texto na rede social começa relembrando o início da trajetória política do presidente na Câmara, em 1991. "Cheguei na Câmara em 1991 e encontrei-a tomada pela esquerda num clima hostil às Forças Armadas e contrário às nossas tradições judaico-cristã", escreve Bolsonaro. "Aos poucos, outros nomes foram se somando na causa que defendia, entre eles Olavo de Carvalho", prossegue.
Em seguida, o presidente passa a elogiar o filósofo e diz que ele foi muito importante para que chegasse à Presidência. "Olavo, sozinho, rapidamente tornou-se um ícone. Seu trabalho contra a ideologia insana que matou milhões no mundo e reiterou a liberdade de outras centenas de milhões é reconhecida por mim. Sua obra em muito contribuiu para que eu chegasse no Governo, sem a qual o PT teria retornado ao Poder. Sempre o terei nesse conceito."
Por fim, Bolsonaro diz que deve sua formação aos militares e que espera ver a situação resolvida. "Quanto aos desentendimentos ora públicos contra militares, aos quais devo minha formação e admiração, espero que seja uma página virada por ambas as partes", completou.
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Embate nas redes
A publicação do presidente, pelo menos a princípio, não parece ter colocado um ponto final nas desavenças. Minutos após a postagem, Olavo de Carvalho respondeu: "Eu também quero isso, presidente, mas não vou dar moleza aos inimigos da despetização".
Antes disso, durante a madrugada, o escritor havia comentado as críticas que recebeu do ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas, que na segunda-feira o chamou de "Trótski de direita". Carvalho acusou a cúpula do Exército de se esconder atrás de um homem doente, referindo-se ao fato de Villas Bôas sofrer de uma doença neurodegenerativa.
"Nem o Lula seria vil e porco o bastante para, fugindo a argumentos sem resposta, se esconder por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas. Mas os nossos heroicos generais são", disparou.
Villas Bôas, por sua vez, concedeu entrevista publicada nesta terça-feira ao jornal Estado de S. Paulo, na qual mantém o tom crítico ao escritor. "Às vezes, ele me dá a impressão de ser uma pessoa doente, que se arvora com mandato para querer tutelar o país", afirmou o general.
Antes disso, durante a madrugada, o escritor havia comentado as críticas que recebeu do ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas, que na segunda-feira o chamou de "Trótski de direita". Carvalho acusou a cúpula do Exército de se esconder atrás de um homem doente, referindo-se ao fato de Villas Bôas sofrer de uma doença neurodegenerativa.
"Nem o Lula seria vil e porco o bastante para, fugindo a argumentos sem resposta, se esconder por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas. Mas os nossos heroicos generais são", disparou.
Villas Bôas, por sua vez, concedeu entrevista publicada nesta terça-feira ao jornal Estado de S. Paulo, na qual mantém o tom crítico ao escritor. "Às vezes, ele me dá a impressão de ser uma pessoa doente, que se arvora com mandato para querer tutelar o país", afirmou o general.
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