O presidente Jair Bolsonaro comentou, na noite desta quinta-feira, sobre o sumiço das redes sociais nos últimos dias e a informação de que um dos filhos, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, teria brigado com ele e o impedido de usar o perfil nas redes sociais. Sem especificar qual o papel do filho e até que ponto a informação procede, o presidente disse que a imprensa é que não sabe se quer ele presente ou fora da internet.
;Até pouco tempo estavam massacrando dando pancada em mim dizendo que eu tinha que governar e largar o Twitter. E aí fiquei agora três dias sem o Twitter e estão reclamando. Querem que eu volte?", disse. E emendou dizendo que o filho tem liberdade para se pronunciar. "Sem problema nenhum para o Carlos, ele tem sua posição, tem sua liberdade para expor suas ideias no Twitter, aonde for, assim como outra pessoa qualquer;, afirmou.
Acompanhado dos ministros da Educação Abraham Weintraub, o Advogado-Geral da União (AGU), André Mendonça; o líder do governo, deputado Victor Hugo (PSL), e Jorge Seif, secretário da Pesca Autoridades dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o presidente falou sobre a agenda do governo durante a semana.
Nos últimos dias, devido a ausência, foi noticiado que Carlos Bolsonaro teria tido uma discussão com o pai e, como represália, estaria dificultando o acesso do presidente ao perfil.
Combate à corrupção
Ainda na transmissão ao vivo, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto, que deve ser publicado no Diário Oficial da União nos próximos dias que quebra o sigilo bancário de toda a movimentação de empenho de recursos da União.
Segundo o advogado-geral da União, André Mendonça, a medida permitirá que os órgãos de controle, como tribunais de conta, Ministério Público e Tribunal de Contas da União (TCU) tenham acesso à destinação e a justificativa do uso do recurso público.