Com a substituição de Vélez por Abraham Weintraub, foi dito ao militar que ele ficaria como assessor especial. Hoje, no entanto, ele foi avisado que não mais teria função no MEC. Sua exoneração já foi publicada no Diário Oficial.
Segundo o Estado apurou, Weintraub está trazendo de volta para cargos importantes os chamados "olavistas", ligados ao guru do bolsonarismo Olavo de Carvalho. Os militares sempre rivalizaram com esse grupo porque defendem uma gestão mais técnica.
Enquanto ainda era secretário executivo, o brigadeiro, inclusive, tentou mudar o decreto sobre alfabetização elaborado no MEC. Ele ouviu sugestões de especialistas de entidades como o Conselho Nacional de Educação (CNE) e tirou do documento a preferência por um método de ensinar a ler e escrever, o fônico. Educadores haviam criticado o foco em uma modalidade. O secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, no entanto, ligado a Olavo e defensor do método fônico, mudou o decreto novamente.