O presidente Jair Bolsonaro recebe nesta terça-feira (8/4) presidentes partidários para uma segunda leva de reuniões no que o próprio governo admite como o ;novo modelo de articulação;. Estão previstas reuniões com as bancadas do PSL, Novo, PR, Podemos, Avante e Solidariedade. Será um dia cheio, onde o chefe do Palácio do Planalto participará de cerimônia de posse do novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e cumprirá agenda na XXII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, organizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Será um dia de muita articulação política. No encontro com os presidentes partidários, Bolsonaro pedirá apoio pela aprovação da reforma da Previdência. A depender da sinalização dos partidos do Centrão, na última semana, só o PSL deve se confirmar como pertencente à base governista. Os outros partidos devem sinalizar uma postura de independência.
As lideranças defendem uma postura de independência e dizem que cada projeto será debatido por vez, sem um apoio imediato a qualquer matéria que o governo desejar emplacar. O mesmo vale para o fechamento de questão sobre a reforma da Previdência. Os partidos comentam que é cedo bancar uma adesão em bloco à pauta, mas o cenário pode mudar quando a matéria estiver no Plenário da Câmara.
A participação de Bolsonaro na marcha dos prefeitos também faz parte da interlocução. Ao mesmo tempo em que conversa com os presidentes partidários, o governo também busca dialogar com governadores e prefeitos. Será a primeira participação do presidente da República no principal evento da CNM, que promete desde a campanha uma gestão de ;menos Brasília e mais Brasil;.