<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/03/29/746127/20190329102504273838a.jpg" alt="O deputado Delegado Waldir, durante sessão da CCJ" /></p><p class="texto"> </p><p class="texto">Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, reclamar do "fogo amigo" no Congresso, a bancada do PSL decidiu "enquadrar" o seu líder na Câmara, deputado Delegado Waldir (GO). O movimento foi capitaneado pela ala militar do partido, que externou sua insatisfação com citações recentes do líder contra a reforma da Previdência.<br /><br />"O partido tem divergências, tem suas divisões. Nem Cristo agradou a todo mundo, não será o Delegado Waldir que vai agradar", afirmou o deputado, após reunião da bancada em um espaço de eventos em Brasília. Na ocasião, os parlamentares anunciaram que fecharam questão em relação à proposta da reforma da Previdência.<br /><br />De acordo com parlamentares presentes na reunião, ficou definida uma espécie de manual que Waldir terá de seguir para continuar no cargo. Foi acertado que, como líder, qualquer crítica que fizer a questões do governo, terá de ser pontual e com consulta prévia à bancada. Waldir terá também de assumir um papel mais institucional de defesa e orientação dos deputados do PSL.<br /><br />O deputado de Goiás chegou ao cargo de líder após o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho mais novo do presidente, ter desistido de assumir a função para evitar conflito de interesses da bancada. Eduardo era vice-líder no mandato passado e, na transição, passou a ser um dos principais interlocutores da equipe de Jair Bolsonaro no Congresso.<br /><br />Com apoio do presidente da legenda, Luciano Bivar (PSL-PE), o delegado foi eleito para a função. Desde que assumiu, porém, tem entrado em rota de colisão com o governo por suas declarações. Aos presentes na reunião, Bivar garantiu a manutenção de Waldir na liderança. Contudo, um grupo de deputados defende a adoção de um rodízio na liderança ainda este ano. <br /></p><h3><strong>Joice</strong></h3><br />O líder do partido na Câmara não é o único a ser contestado. Conforme mostrou o jornal <em>O Estado de S. Paulo</em>, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP),<a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJBcHA6OkpvaWNlIEhhc3NlbG1hbm4gdGVtIGxpZGVyYW7nYSBjb250ZXN0YWRhIGFw83MgZGlzY3Vzc%2bNvIG5hcyByZWRlcyBzb2NpYWlzIiwibGluayI6IiIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiI2MyIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiJub3RpY2lhXzEyNzk4MzI0MjM2MSIsImlkX3BrIjoiNzQ1MzM2IiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiI2MyIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIxNCIsInRpdHVsbyI6IkpvaWNlJTIwSGFzc2VsbWFubiUyMHRlbSUyMGxpZGVyYW4lRTdhJTIwY29udGVzdGFkYSUyMGFwJUYzcyUyMGRpc2N1c3MlRTNvJTIwbmFzJTIwcmVkZXMlMjBzb2NpYWlzIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiI2MyIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiMTQifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiI2MyJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJub2ZvbGxvdyI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9LCJkaW5hbWljbyI6IiJ9"> também passou a ser alvo de críticas internas após discutir com deputados favoráveis à reforma da Previdência pelo Twitter</a>. As informações são do jornal <em>O Estado de S. Paulo</em><strong>.</strong> <br />