O que mais incomodou o presidente foi o fato de o professor dizer em alto e bom som que, "se continuar como está por mais seis meses, acabou", como se fosse o fim do governo. Isso sem contar as críticas feitas aos militares próximos ao presidente, a quem Carvalho chamou de um grupo "c*" e ainda acusou o vice-presidente, Hamilton Mourão, de "mentalidade golpista".
As declarações de Carvalho fizeram alguns integrantes da comitiva a apostar em um distanciamento entre os dois. No entanto, durante o jantar oferecido a Bolsonaro pelo embaixador brasileiro, Sérgio Amaral, o presidente e o filósofo puderam trocar ideias e houve reaproximação.
Carvalho sentou-se do lado direito do presidente, que tinha à sua esquerda Steve Bannon, o ex-conselheiro da Casa Branca. Uma conversa mais franca entre os dois acabou impedida devido à presença de convidados estrangeiros ; que inluíam Walter Russel, acadêmico conservador, e a colunista do Wall Street Journal Mary Anastasia O;Grady ;, mas o jantar terminou em clima amistoso.
Carvalho chegou a merecer um brinde feito por Bolsonaro e foi saudado como ;líder da revolução liberal no Brasil; pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.