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Washington - Duas horas antes de o presidente Jair Bolsonaro desembarcar na capital dos Estados Unidos ; ele pousou na base aérea às 15h40 ;, ativistas americanos e brasileiros organizaram uma manifestação nos moldes do "ele não" que marcou a oposição ao candidato do PSL na campanha presidencial no ano passado.
Em número bastante reduzido, cerca de 50 pessoas, entre ativistas e estudantes, se posicionaram no gramado da Lafayette Square, em frente à Casa Branca, se revezando ao microfone. "A maioria da comunidade brasileira em Washington é apoiadora de Bolsonaro, busca esse sonho americano que ele prega, mas para isso, é preciso fazer muita coisa ainda no nosso país", comentou a professora Marina Caetano, 27 anos, dizendo que tem medo de voltar ao país.
Há quase 10 anos morando nos Estados Unidos, ela foi ao evento para marcar sua luta contra "toda a forma de discriminação. onde as palavras de ordem, "Lula Livre" e "Bolsonaro Fascist". Ela estava acompanhada de outros amigos, Débora de Oliveira, de 26 anos, que carregava o cartaz "O que é Golden Shower?", numa referência à pergunta que Bolsonaro fez em seu Twitter no carnaval; e, ainda de Felipe Domingos.
O jornalista e ativista americano Sean Blackman falou usando um megafone. "Como americano, sinto que minha obrigação alertar contra o racismo, o fascismo. Washington é o centro político importante para alertar para os direitos civis", disse o ativista, que, se referiu ainda a Bolsonaro como "um sexista, homofóbico" ; exatamente a imagem que o presidente deseja evitar e tirar de cena, com a mudança de embaixadores em, pelo menos, 12 países, inclusive os Estados Unidos.
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O jornalista e ativista americano Sean Blackman falou usando um megafone. "Como americano, sinto que minha obrigação alertar contra o racismo, o fascismo. Washington é o centro político importante para alertar para os direitos civis", disse o ativista, que, se referiu ainda a Bolsonaro como "um sexista, homofóbico" ; exatamente a imagem que o presidente deseja evitar e tirar de cena, com a mudança de embaixadores em, pelo menos, 12 países, inclusive os Estados Unidos.
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Quando Bolsonaro chegou à Blair House, a poucos metros da Casa Branca, a manifestação já havia terminado. Ele acenou para algumas pessoas que estavam lá em seu apoio. Thiago, pastor que cursa mestrado em teologia nos Estados Unidos, fez questão de comparecer ao protesto vestido com a camisa da Seleção Brasileira. Disse que está esperançoso em relação às mudanças que o presidente proporcionará ao Brasil. O deputado Eduardo Bolsonaro, que soube da manifestação pelos jornalistas, comentou que críticas são "bem-vindas e fazem parte da democracia".
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