O líder do PSL no Senado, senador Major Olimpío (SP), afirmou, após o tiroteio na escola Raul Brasil, em Suzano (SP), que o fato não teria acontecido caso os professores andassem armados. A tese que defende a flexibilidade no estatuto do desarmamento é defendida pelo partido e também uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro.
Em nota, mais cedo, o senador lamentou a ação criminosa dos jovens e criticou a falta de segurança nas unidades de ensino. Além disso, Major também defendeu a redução da maioridade penal. "E não podemos deixar que os aproveitadores se utilizem da tragédia para falar que o desarmamento é solução, essas armas são ilegais e foram obtidas e usadas por adolescentes", escreveu. A polícia identificou os dois atiradores como Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, e Guilherme Taucci, de 17. "A política desarmamentista fracassou", acrescentou o senador em nota.
Durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, nesta quarta-feira (13/3), Major Olimpio voltou a defender o armamento da população como medida de segurança pública. "Se tivesse um cidadão com arma regular dentro da escola, professor, servente, policial aposentado trabalhando lá, poderia ter minimizado o tamanho da tragédia", disse. Ele também defendeu discutir a legislação, já que consdiera que a Câmara está sendo omissa.