"É importante que o Legislativo federal investigue o poder desses grupos, que claramente interferem na política, nos palácios. Em determinados momentos, eles mesmos se denominam Escritório do Crime, mostrando que estão falando de um negócio", disse.
Durante entrevista no Salão Verde, da Câmara, Freixo disse que, apesar da demora, foi importante a solução para identificação dos matadores de Marielle, mas cobrou a identificação dos mandantes. O deputado também elogiou a postura do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. "Ele mostrou que, no momento, não está do lado e quem rasga placa."
Vizinho de Bolsonaro
Questionado sobre a coincidência do endereço de um dos suspeitos e o presidente da República, Jair Bolsonaro, o deputado disse que não cabe fazer qualquer ilação nesse momento.;Sabemos que tem fotos deles, sabemos também que são vizinho. Mas não seria responsável, nesse momento, fazer relação", disse Freixo.
Lembrando de quando apresentou pedido anterior de CPI das Milícias, Freixo disse que o então deputado Jair Bolsonaro, segundo ele, defendeu a legalização das milícias. "Lamento também que, quando fizemos uma homenagem a Marielle, na Alerj, o então deputado Flávio Bolsonaro tenha sido o único político que não assinou o documento", ressaltou.