O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta e deixou o Hospital Israelita Albert Einstein no início da tarde desta quarta-feira (13/2). Ele estava internado na unidade de saúde desde o dia 27 de janeiro para a retirada da bolsa de colostomia e construção do trânsito intestinal.
Um comboio de policiais chegou ao hospital por volta das 12h, para acompanhar a saída do presidente. Segundo boletim médico divulgado nesta quarta-feira, Bolsonaro recebeu alta com quadro pulmonar normalizado, sem dor, afebril e com função intestinal restabelecida e dieta leve por via oral.
Durante o período de internação, o presidente realizou exercícios de fisioterapia respiratória e motorista, com períodos de caminhada fora do quarto. "Ele está extremamente animado, disposto e ansioso para retornar a Brasília e sua casa", informou o porta-voz do governo, o general Rêgo Barros. "Ao desembarcar na capital federal, o presidente seguirá para o Palávio do Alvorada, sua residência oficial. Até o momento, não há previsão de compromissos hoje à tarde", completou.
Bolsonaro está a caminho de Brasília. A previsão é de que ele chegue por volta das 14h40. Ainda não há uma compromissos oficiais. Pelo Twitter, o presidente agradeceu a Deus por voltar a trabalhar em plena normalidade. "Foram 3 cirurgias e mais de 1 mês no hospital nestes últimos 5 passados. Finalmente deixamos em definitivo o risco de morte após a tentativa de assassinato de ex-integrante do PSOL", escreveu no microblog.
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Internação
A cirurgia para a reconstrução do trânsito intestinal foi realizada no dia 27 de janeiro com a avaliação clínica pré-operatória. O procedimento teve duração de 7 horas, ocorreu sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue.
Em 2 de fevereiro, Bolsonaro teve um episódio de náusea e vômito, e passou a usar sonda nasogástrica. No dia seguinte, teve elevação da temperatura e alteração de alguns exames laboratoriais. Por isso, a equipe médica informou que foi iniciada uma antibioticoterapia. Apesar disso, o paciente se manteve sem dor, e em jejum oral.
Apesar da melhora no estado de saúde, em 6 de fevereiro, ; que, possivelmente, decorreu de microaspiração de conteúdo gástrico.
Nos dias posteriores, a evolução foi considerada "boa, sem disfunções orgânicas e com melhora dos exames laboratoriais". Em 8 de fevereiro, a sonda gástrica foi retirada. Em 11 de fevereiro,