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Ernesto Araújo defende, em almoço, libertação das 'ideologias'

O discurso foi realizado na manhã desta quarta-feira (23/1), durante encontro entre autoridades e investidores, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, em Davos, na Suíça.

O ministro das Relações Exteriores (MRE), Ernesto Araújo, reforçou o compromisso do país na garantia da democracia e das liberdades individuais no Brasil e no mundo. "Para que o esforço que estamos fazendo de uma política externa brasileira, sem ideologias, seja também um propósito no mundo liderado por essas ideologias." O pronunciamento ocorreu na manhã desta quarta-feira (23/1), durante encontro entre autoridades e investidores, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, em Davos, na Suíça.

Araújo pontuou a necessidade das ações políticas e econômicas funcionarem em conjunto, e não como diferentes. "Essas agendas têm uma base muito sólida na promoção dos valores do povo brasileiro, nos valores da liberdade, dos empreendimentos, da família, da vida. Isso tudo são coisas que se reforçam mutuamente", afirmou. "E para implementar um projeto ambicioso, precisamos de uma sociedade sólida, de confiança, de segurança, com proteção das famílias para liberar as energias criativas", completou.

Em consonância com os discursos recentes do presidente, o ministro afirmou que o país está se "libertando de ideologias", que, segundo ele, não acreditavam no "ser humano ou na sociedade". "Ao nos libertarmos disso, nós temos toda uma agenda pela frente, que é compatível com a agenda de desregulamentação, privatização e abertura econômica", completou.

Também acrescentou que o Brasil poderá se tornar um "microcosmo", à medida em que a economia mundial siga crescendo. "O fim da ideologia não significa deixar um vazio, pelo contrário. Significa promover os valores profundos do ser humano, e o mais profundo deles seja a liberdade que Bolsonaro tem mencionado", disse.