Ele ocupa o lugar do Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Rossato. Além de Bolsonaro, participaram da cerimônia o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, o vice-presidente, Hamilton Mourão e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
A expectativa é de que as Forças Armadas recebam mais atenção e recursos nos próximos quatro anos. Bolsonaro, que também é capitão reformado do Exército, tem mantido um discurso de afunilamento com os objetivos das autoridades na área de defesa e mantém um grande corpo de militares entre os ministros.
O novo comandante da FAB e natural de Santo Ângelo (RS), tem 62 anos e ingressou na Força em fevereiro de 1975.
Durante a carreira, ele assumiu o comando, a chefia e a direção de diferentes organizações, entre elas o Esquadrão Adelphi (1;/16; Grupo de Aviação) - unidade responsável pelo projeto A-1, no qual o Brasil desenvolveu uma aeronave de caça em parceria com a Itália.
Também foi comandante da Base Aérea de Brasília (BABR), chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.
Ao deixar o cargo, Nivaldo Rossato agradeceu aos ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer, que o mantiveram no comando da corporação. E
Ele também destacou melhorias que foram feitas na defesa aérea e parcerias com outras nações e disse que é preciso estar sempre em alerta. "As ameaças existem. Estão a nossa volta e até entre nós. Por isso temos que manter capacidade de dissuasão permanente", disse.
Nova visão
Ao assumir o cargo, Bermudez, defendeu a integração de novas tecnologias e de mãos investimentos na FAB. "O mundo passa por transformações. Também vale para as instituições o pensamento de que não são os mais fortes que sobrevivem. Mas sim os que se adaptam mais rápido as mudanças", disse.
Ele destacou a importância de se proteger a Amazônia, que atrai cobiças de diversos grupos e precisa de mecanismos suficientes para garantir sua integridade.