Nesta quarta-feira (2/1), o chanceler Ernesto Araújo comentou as modificações numa rede social. "O que se fez foi, com base nos princípios de eficiência administrativa e meritocracia, otimizar a designação de servidores do Serviço Exterior para cargos em comissão e funções de chefia;, escreveu.
[SAIBAMAIS];O Serviço Exterior Brasileiro, essencial à execução da política exterior da República Federativa do Brasil, constitui-se do corpo de servidores, ocupantes de cargos de provimento efetivo, capacitados profissionalmente como agentes do Ministério das Relações Exteriores, no País e no exterior, organizados em carreiras definidas e hierarquizadas, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão e funções de chefia, incluídas as atribuições correspondentes, nos termos do disposto em ato do Poder Executivo;, diz a MP.
Apesar da alteração no dispositivo legal, Ernesto garante que não haverá mudanças nas indicações. ;As hipóteses de nomeação para cargos em comissão e funções de chefia no MRE são rigorosamente idênticas àquelas anteriormente vigentes;, disse o chanceler.
Na cerimônia de posse dos ministros de Bolsonaro, o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apoiou a modificação, mas não se debruçou sobre seus efeitos. ;Se o Ernesto pediu é porque é necessário;, resumiu.
Antes da alteração, a ocupação das chefias era por funcionários de carreira, de acordo com suas posições hierárquicas, menos na nomeação de embaixadores brasileiros no exterior e do chanceler.