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PT tenta reanimar militância com ato pró-Lula em São Bernardo

Para tentar reanimar a militância após a derrota eleitoral e após oito meses da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT promove um ato para defender a liberdade do petista e marcar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No ato, realizado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), estão presentes dirigentes do PT, de movimentos e entidades aliados à legenda e o ex-candidato à Presidência Fernando Haddad. O partido relaciona a Declaração dos Direitos Humanos para reafirmar que Lula é um preso político. Militantes distribuem máscaras com a foto de Lula e reúnem cartas e cartões postais para enviar ao ex-presidente. Com um pedido de habeas corpus que teve julgamento interrompido no Supremo Tribunal Federal (STF), a legenda petista organiza levar militantes para passar o Natal e a Virada de Ano em frente ao prédio da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está preso desde 7 de abril. Anistia Durante o ato, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, que faz visitas regulares ao ex-presidente na prisão em Curitiba, defendeu que se discuta anistia no País e declarou que "tirar Lula" deve ser a principal tarefa dos militantes. Além disso, Greenhalgh relacionou a condenação do petista com a nomeação do ex-juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro. "Agora se sabe que ele Moro tinha contatos com o comando e com a alta cúpula desta campanha de Bolsonaro. Agora se sabe o porquê da perseguição ao Lula." "O Brasil caminha a passos largos para uma ditadura no Poder Judiciário. Vamos passar a fazer o que fizemos na ditadura militar, denunciando torturas, buscando anistia, redemocratização. Tirar Lula é nossa principal luta, nossa primeira luta", disse o advogado, enfatizando que o petista quer um julgamento justo e que é inocente.