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Bolsonaro confirma reunião com PSL: 'Vou tentar acalmar os ânimos'

Bolsonaro se mostra preocupado com a desunião do PSL, cujos membros vêm brigando pelo WhatsApp: 'Se nós começarmos desunidos, fica difícil conseguir maioria no parlamento'

O presidente eleito Jair Bolsonaro confirmou que se reunirá com o PSL na próxima semana para tentar acalmar os ânimos no partido, que vem passando por disputas internas de poder.


"O PSL é um partido bastante novo. Dos 52 deputados, 48 são novos e estão brigando por espaço. Eu lamento e vou tentar acalmá-los. Se nós começarmos desunidos, fica difícil conseguir maioria no parlamento para aprovar o que interessa ao Brasil", afirmou neste sábado (8/12).

Bolsonaro lembrou que já teve reuniões com quatro partidos. Afirmou que semana que vem estão previstos encontros com mais duas ou três bancadas. Questionado sobre as possíveis indicações, já que uma das razões para a briga entre os parlamentares é a vaga de líder do partido, o presidente eleito afirmou que precisa conciliar os interesses partidários com as bancadas temáticas. "Tem muitos nomes bons. Temos que casar com os interesses também da agropecuária, da infraestrutura", completou.


PSL briga pelo WhasApp

Na sexta-feira, o partido definiu Junior Bozzella, depoutado federal eleito por São Paulo, como porta-voz para auxiliar a articulação política no Congresso. A escolha foi um recado à deputada eleita Joice Hasselmann, acusada de "atropelar" lideranças e pivô de discussões acaloradas por meio do WhatssApp com outros membros do partido.


Na manhã de hoje, Bolsonaro participou da Cerimônia de Declaração de Guardas-Marinha de 2018, na Escola Naval. O evento marca a formatura dos oficiais da Marinha. Agora à tarde, de acordo com sua assessoria, ele não tem nenhuma agenda prevista