.
Em setembro do ano passado, Anthony Garotinho, que foi eleito governador do Rio em 1998 e comandou o Rio de 1999 a 2002, teve prisão domiciliar decretada e foi encaminhado para casa por agentes da Polícia Federal enquanto apresentava um programa de rádio.
A Justiça revogou a prisão, mas em novembro ele voltou a ser preso, desta vez, com a esposa, Rosinha Garotinho. Ela também foi eleita chefe do Executivo carioca, comandando o governo do Rio de Janeiro após o marido, entre 2003 e 2007.
Já Sérgio Cabral, que está detido desde novembro de 2016, foi eleito em 2007 e reeleito na eleição seguinte. Ele renunciou em 2014, momento em que Pezão assumiu o posto, sendo eleito para mais um mandato no mesmo ano.
Em desdobramento da Lava-Jato, Sérgio Cabral já foi condenado a mais de 100 anos de prisão, por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e evasão de divisas. A ele é atribuído um grande esquema de corrupção que vigorou durante seus dois mandatos, com movimentação de mais de R$ 1 bilhão e cobrança de propina e superfaturamentos em áreas como transporte, obras e saúde.
*Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende