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As afirmações aconteceram durante o encontro com os com os Comandantes indicados para as Forças Armadas, que aconteceu no Comando da Marinha. Bolsonaro tem interesse em colocar uma pessoa alinhada com ideias como o projeto Escola Sem Partido e contrário à "ideologia de gênero", que é o caso de Schelb.
O presidente eleito indicou que o nome poderá sair ainda nesta quinta-feira (22/11). O nome de Schelb, porém, causou revolta no PSDB, que o vê como um perseguidor do governo Fernando Henrique Cardoso nos anos 1990.
Na chegada ao Comando da Marinha, Bolsonaro disse que o Ministério da Educação é importantíssimo para o futuro do Brasil. "Temos de ter um bom nome técnico para que, no final da linha, a garotada tenha uma profissão", afirmou o presidente eleito. "Nos últimos 10 a 15 anos, dobrou o gasto com educação e a qualidade diminuiu. O Brasil não pode ir para frente com a educação desta maneira", enfatizou.
Evangélicos aprovam
O nome do procurador regional agradou a deputados da bancada evangélica que se reuniram na quarta-feira com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para reclamar da sugestão de Mozart Neves. "Mozart é alinhado com a esquerda", afirmou o deputado Sóstenes Cavalcanti (DEM-RJ). "Levamos nossa insatisfação a Bolsonaro. Temos o direito", disse.Na próxima terça-feira, os deputados da bancada têm uma nova reunião agendada com Onyx para conversar sobre o ministério. "Queremos somar. Não queremos indicar", disse Marco Feliciano (PSC-RJ). Para Feliciano, Schelb é um bom nome, com experiência para assumir o cargo.
Cargo para o filho
Bolsonaro afirmou que o seu filho Carlos Bolsonaro, que é vereador no Rio de Janeiro, não deve ser nomeado comandante da Secretaria de Comunicação Social. ;Não tem nada certo, dificilmente ele vai para lá", disse.