Otávio Augusto
postado em 14/11/2018 15:22
Um ano após a criação do programa Mais Médicos, uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) e do Ministério da Saúde mediu a aceitação da ação no país. Na época, 85% disseram que a qualidade do atendimento médico estava ;melhor; ou ;muito melhor;. Ao todo, 14 mil pessoas foram entrevistadas e quase 700 municípios.
Os entrevistados destacaram o aumento no número de consultas, o acompanhamento e a resolução do problema de saúde após o atendimento do médico. As entrevistas para o estudo foram realizadas entre novembro e dezembro de 2014.
Entre os resultados, Um índice alto de usuários (87%) apontou que a atenção do profissional durante a consulta melhorou e 82% dos entrevistados afirmaram que as consultas passaram a resolver melhor os seus problemas de saúde.
Na época, os profissionais brasileiros que atuam no Mais Médicos também estavam satisfeitos, segundo a pesquisa. O levantamento mostra que 90% dos médicos responderam que indicariam a participação para outros médicos.
Entre os pontos negativos apontados pela população estão a falta de medicamentos e de condições de infraestrutura, embora eles tenham percebido uma melhora. Para 56% dos pacientes entrevistados, o acesso aos medicamentos melhorou e para 11% houve uma piora.